Na sexta-feira (3), o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou uma lei autorizando a criação da Alada - uma estatal voltada à projetos no setor aeroespacial. As informações foram publicadas pelo jornal Folha de São Paulo, citando o Diário Oficial da União.
A empresa será uma subsidiária da estatal NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea, e vinculada ao Ministério da Defesa. Ela será responsável por Investir na infraestrutura e na navegação aeroespacial, além de promover atividades ligadas à criação de projetos e equipamentos.
Com esse marco, o governo brasileiro busca "assegurar a autossuficiência do país em materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos", informam fontes oficiais.
"Outra meta é minimizar a forte dependência de fornecedores estrangeiros, especialmente para materiais que envolvem tecnologias sensíveis e que sofrem restrições para a exportação, por critérios políticos dos governos dos seus fabricantes".
"Suas funções vão incluir gestão e operação de redes de satélites, proteção e gestão da propriedade intelectual de inovações na área, pesquisa e certificação de equipamentos aeroespaciais, além de cooperação em projetos propostos pelo comando da Aeronáutica e aprovados pelo Ministério da Defesa para melhorar o controle do espaço aéreo", escreve a Folha de São Paulo.
Na avaliação da pasta da Defesa, a Alada não apenas fortalecerá a segurança nacional e a proteção do espaço aéreo, mas também impulsionará o desenvolvimento econômico e social do Brasil.