
Rússia informou imediatamente sua disposição em ajudar na investigação do acidente aéreo no Cazaquistão

O lado russo informou imediatamente seus colegas no Cazaquistão e no Azerbaijão "de sua total e completa prontidão para cooperar na investigação da tragédia" em relação à queda da aeronave da Embraer perto de Aktau, disse o chefe da Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsia), Dmitry Yadrov, na sexta-feira.
"É necessário verificar minuciosa e completamente todas as circunstâncias do que aconteceu", insistiu. Yadrov acrescentou que no dia do acidente na área do aeroporto da cidade de Grozny, na república russa da Chechênia, onde o voo deveria aterrissar, "a situação estava muito difícil".
"No momento, os drones de combate ucranianos estavam realizando ataques terroristas contra a infraestrutura civil nas cidades de Grozny e Vladikavkaz", revelou ele.
Devido a esses ataques ucranianos, um regime especial foi introduzido na área do aeroporto de Grozny, que prevê a retirada imediata de todas as aeronaves da área, explicou. Além disso, havia uma densa neblina na área do aeroporto naquele dia, de modo que a uma altitude de 500 metros não havia visibilidade, acrescentou Yadrov.

"O comandante da aeronave fez duas tentativas de aterrissar em Grozny, mas não teve sucesso. Ofereceram-lhe outros aeroportos. Ele decidiu ir para o aeroporto de Aktau", disse Yadrov.
O chefe da Rosaviatsia enfatizou que "há muitas circunstâncias diferentes que precisam ser investigadas em conjunto". "Estamos totalmente preparados para trabalhar em conjunto com nossos colegas", concluiu.
- Um Embraer 190 da Azerbaijan Airlines AZAL, que voava de Baku para Grozny, caiu no dia 25 de dezembro próximo à pista do aeroporto de Aktau, depois de sobrevoar a área.
- A bordo do avião estavam 37 cidadãos do Azerbaijão, 16 da Rússia, seis do Cazaquistão e três do Quirguistão. Trinta e duas pessoas sobreviveram ao acidente.
- O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, afirmou que a causa do acidente era desconhecida. "Acho que é muito cedo para falar sobre isso. O assunto precisa ser investigado a fundo", acrescentou.
