
China sanciona indústria militar dos EUA

O governo chinês anunciou nesta sexta-feira sanções contra sete empresas do setor militar-industrial dos Estados Unidos e outras empresas ocidentais por fornecerem armas a Taiwan, informou o Ministério das Relações Exteriores da China.

As vendas, autorizadas pela Lei de Autorização de Defesa Nacional para o Ano Fiscal de 2025, dos EUA, aprovada este mês, "violam flagrantemente o princípio de 'uma só China' e os três comunicados conjuntos sino-americanos, interferem seriamente nos assuntos internos da China e afetam a soberania e a integridade territorial do país", declarou o ministério.
Entre as empresas sancionadas estão Insitu, Hudson Technologies, Saronic Technologies, Raytheon Canada, Raytheon Australia, Aerkomm e Oceaneering International, além de seus altos executivos.
Forte oposição da China
Pequim condena o fornecimento de armas dos EUA a Taiwan e já aplicou sanções semelhantes ao setor militar-industrial norte-americano em ocasiões anteriores.
Segundo o governo chinês, as vendas contradizem o compromisso firmado por Washington no comunicado de 17 de agosto de 1982, no qual os EUA prometeram não adotar uma política de longo prazo de vendas de armas a Taiwan e manifestaram a intenção de reduzir gradualmente tais negociações.