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Presidente do Panamá responde a Trump sobre suposta presença militar chinesa no canal
"Não há absolutamente nenhuma interferência ou participação chinesa em nada relacionado ao Canal do Panamá", afirmou José Raúl Mulino.
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, declarou nesta quinta-feira que nenhum contingente militar está presente no Canal do Panamá, descartando a suposta presença de militares chineses na área.
Anteriormente, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, afirmou que os soldados do país asiático estão operando ilegalmente no canal.
"Reitero: não há absolutamente nenhuma interferência ou participação chinesa em nada relacionado ao Canal do Panamá", afirmou.
"Se há chineses por lá, são aqueles que embarcam em um navio de cruzeiro ou aqueles que ficam no centro de visitantes para assistir, como turistas que são no Panamá, ao trânsito dos vários navios que passam pelas eclusas", continuou.
Em sua mensagem de Natal, Trump afirmou que os soldados "maravilhosos" da China "estão operando o Canal do Panamá de forma amorosa, mas ilegal [...], sempre se certificando de que os EUA contribuam com bilhões de dólares em dinheiro para 'reparos', mas não têm absolutamente nenhuma palavra a dizer sobre nada".
No último sábado, Trump também ameaçou que Washington poderia retomar o controle do canal - que esteve sob o controle dos EUA entre 1914 e 1999 - o que gerou o repúdio do presidente panamenho.
A China, bem como Colômbia, México, Nicarágua e Venezuela expressaram sua solidariedade ao Panamá e declararam apoio à soberania do país sobre a estrutura.
