
FSB impede ataque a bomba contra chefe de empresa militar russa

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia impediu com sucesso um ataque a bomba contra o chefe de uma empresa militar russa que produz sistemas de defesa aérea usados pelo Exército russo.
Os agentes do FSB prenderam sete pessoas, incluindo três menores de idade, envolvidas na preparação do ataque. Todos os detidos têm cidadania russa e foram presos nas províncias de Moscou, Perm e Sverdlovsk. O serviço informou que os suspeitos receberam instruções dos serviços especiais ucranianos por meio de aplicativos de mensagens estrangeiros, conforme descoberto após análise de seus telefones.
El momento de la detención de los implicados en el intento de atentado con bomba contra el jefe de una empresa militar rusa que produce sistemas de defensa aérea utilizados por el Ejército ruso. pic.twitter.com/a9C0TCCjOF
— Sepa Más (@Sepa_mass) December 25, 2024
Os sete estariam envolvidos na "vigilância do estacionamento do carro particular do alvo, fabricando um dispositivo explosivo improvisado com componentes apreendidos em um esconderijo e colocando-o no veículo para detoná-lo".
Impiden un atentado con bomba contra el jefe de una empresa de defensa rusa. El momento en que uno de los implicados coloca, bajo el coche del ejecutivo, el artefacto explosivo que debían detonar cuando el auto estuviera en movimiento. pic.twitter.com/HCv72AYY07
— Sepa Más (@Sepa_mass) December 25, 2024
Rastro ucraniano
Os agentes ucranianos já haviam cooperado com os suspeitos antes de dar-lhes a ordem para realizar um ataque a bomba.

Antes dessa tarefa, alguns dos detidos transferiram fundos ilegalmente e ajudaram os serviços do regime de Kiev na instalação e manutenção de caixas SIM, que permitem o estabelecimento de canais de comunicação, atividades fraudulentas e o envio de mensagens falsas de ameaças terroristas.
No entanto, os detentos concordaram em realizar uma nova tarefa "perigosa", pela qual os organizadores ucranianos prometeram pagar a eles pelo menos um milhão de rublos (US$ 10.000). Os contratantes explicaram que queriam matar o alvo porque ele lhes devia dinheiro. Seguindo as instruções, os sete detidos colocaram um dispositivo explosivo embaixo do carro da vítima, que deveriam detonar quando o carro estivesse em movimento.
Os suspeitos enfrentam acusações de tentativa de cometer um ato terrorista como parte de um grupo de pessoas por meio de conspiração prévia. Os detidos estão cooperando com as autoridades russas na investigação e estão confessando detalhes.
