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Pequim se opõe a possíveis sanções dos Estados Unidos contra suas empresas por trabalharem com a Rússia

"A China continuará fazendo o que for necessário para proteger os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", afirmou a porta-voz da Chancelaria, Mao Ning.
Pequim se opõe a possíveis sanções dos Estados Unidos contra suas empresas por trabalharem com a RússiaAP / Andy Wong

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, criticou nesta terça-feira os relatos de que os EUA estão considerando impor restrições contra suas empresas que cooperam com a Rússia.

"A China tem o direito de realizar a cooperação normal com os países. Sempre nos opomos às sanções unilaterais e à jurisdição de longo alcance que não se baseiam no direito internacional ou no mandato do Conselho de Segurança da ONU. A China continuará fazendo o que for necessário para salvaguardar os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", declarou Mao em uma reunião informativa.

Também enfatizou que Pequim mantém uma "posição objetiva e imparcial" sobre o conflito na Ucrânia e "tem trabalhado ativamente para promover negociações de paz". "Não ficamos de braços cruzados, nem muito menos nos aproveitamos da situação para obter ganhos egoístas", destacou.

Na semana passada, o Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reuniu-se com o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Munique, onde exigiu que as autoridades norte-americanas suspendessem suas sanções unilaterais contra seu país.