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Polícia sul-coreana prende chefe do comando de inteligência de Defesa e seu antecessor
Eles são suspeitos de terem conhecimento prévio dos planos do presidente Yoon Suk-yeol de declarar a lei marcial e de estarem envolvidos nos preparativos para sua imposição.
A polícia sul-coreana determinou a detenção do atual e o ex-chefe do comando de inteligência do Ministério da Defesa como parte da investigação sobre a imposição da lei marcial no país em 3 de dezembro, informou a agência de notícias Yonhap.
Há indícios de que o atual comandante, Moon Sang-ho, sabia com antecedência do plano do presidente Yoon Suk-yeol de declarar a lei marcial e estava envolvido nos preparativos para sua imposição. As suspeitas decorrem do fato de que as tropas do governo chegaram ao escritório da Comissão Nacional de Eleições em Gwacheon, ao sul de Seul, apenas dois minutos após o anúncio, de acordo com a Unidade Especial de Inteligência da polícia.
Enquanto isso, o ex-chefe do comando de inteligência Noh Sang-won é suspeito de envolvimento civil na preparação do decreto da lei marcial, pois acredita-se que ele seja um colaborador próximo do ex-ministro da defesa Kim Yong-hyun, que foi preso na quarta-feira.
De acordo com as disposições de detenção emergencial, a polícia tem 48 horas para interrogar os suspeitos. A menos que um mandado oficial seja solicitado ao tribunal com base nos resultados do interrogatório ou que o tribunal se recuse a emitir uma ordem de detenção dentro desse prazo, a polícia terá que liberar os detidos.
Em 3 de dezembro do ano passado, o presidente sul-coreano decretou a imposição da lei marcial no país. Desde então, o Ministério Público e o Departamento de Investigação de Crimes de Funcionários Públicos Seniores iniciaram uma investigação contra ele após acusações de cometer insurreição.
