Bloomberg: OTAN planeja mais produção de armas

Entre as prioridades da aliança militar estão sistemas de defesa aérea, armas e munições ofensivas, bem como sistemas de dissuasão nuclear.

A OTAN está considerando aumentar a produção de armas do bloco, o que poderia elevar os gastos dos países membros da aliança para 3% de seu produto interno bruto, em comparação com a meta atual de 2%, informou a Bloomberg com referência a funcionários não identificados familiarizados com o assunto.

De acordo com as fontes da mídia, as prioridades incluem o aumento da produção de sistemas de defesa aérea, armas ofensivas e munições relacionadas, bem como sistemas de dissuasão nuclear.

A questão será abordada pelos ministros da Defesa da OTAN em uma reunião em fevereiro, e o objetivo é que os países membros cheguem a um acordo sobre a questão até a cúpula do bloco militar em Haia, nos Países Baixos, em junho próximo. Entretanto, de acordo com as fontes da Bloomberg, "pode ser difícil" para todos os aliados concordarem em aumentar seus gastos com defesa para 3% do PIB até essa data.

Vale ressaltar que o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, só no início de novembro aceitou as exigências de longa data do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de que os países membros da OTAN gastem mais de 2% de seus respectivos PIBs em defesa. Ele acrescentou que o bloco militar buscará ultrapassar esse limite, ressaltando que "temos que discutir se esse é um objetivo geral" ou se "diferentes porcentagens podem ser definidas por país".