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Ucrânia e Alemanha assinam acordo sobre "garantias de segurança"

"É um documento sem precedentes que garante o apoio alemão à Ucrânia de mais de 7 bilhões de euros (cerca de 35 bilhões de reais) para este ano", detalhou Zelensky.
Ucrânia e Alemanha assinam acordo sobre "garantias de segurança"Gettyimages.ru / Kay Nietfeld / picture alliance

O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, assinaram um acordo na sexta-feira sobre garantias de segurança que Berlim está disposto a fornecer a Kiev. De acordo com o Governo alemão, citado pelas mídias locais, trata-se de um "acordo sobre compromissos de segurança e apoio de longo prazo" para a Ucrânia.

"É um documento sem precedentes que garante o apoio alemão à Ucrânia de mais de 7 bilhões de euros [cerca de 35 bilhões de reais] para este ano", escreveu Zelensky em sua conta no Telegram. Também detalhou que, entre outras coisas, o documento "prevê um mecanismo de consultas de emergência no caso de um possível ataque armado futuro da Rússia contra a Ucrânia".

Além disso, o presidente ucraniano observou que o documento estabelece "a posição clara da Alemanha" sobre as sanções antirrussas e os ativos congelados de Moscou.

"Agradeço à Alemanha e a todo o povo alemão por sua solidariedade com nosso país e nosso povo, por todo o seu apoio e ajuda", afirmou o presidente ucraniano.

Nesta sexta-feira, Zelensky chegou em Berlim, onde também planeja participar da Conferência de Segurança de Munique, que está sendo realizada entre os dias 16 e 18 de fevereiro. Em seguida, o mandatário planeja visitar a França.

Durante a cúpula da OTAN em Vilnius, em julho de 2023, os países do G7 concordaram em elaborar garantias de segurança bilaterais para Kiev, que permaneceriam em vigor até a eventual futura adesão ao bloco militar.

Em 12 de janeiro, o Reino Unido se tornou o primeiro Estado a assinar um acordo de segurança bilateral com a Ucrânia, segundo o qual ambos os países se comprometem a prestar um apoio mútuo caso sejam atacados. O presidente francês, Emmanuel Macron, revelou que planeja seguir o exemplo de Londres em fevereiro.