Irã, Turquia, Rússia e cinco países árabes pedem uma solução política para a crise síria
Os participantes dos diálogos sobre o processo de paz na Síria em Doha, no Catar, concordaram neste sábado com a necessidade de buscar uma solução política para a crise no país árabe, de acordo com uma declaração conjunta emitida após as negociações.
Os ministros das Relações Exteriores do Catar, Arábia Saudita, Jordânia, Egito, Iraque, Irã, Turquia e Rússia enfatizaram que a atual crise síria "representa um perigo para a segurança do país e para a segurança regional e internacional".
A declaração pede que todas as partes busquem "uma solução política para a crise síria que leve ao fim das operações militares", ao mesmo tempo em que pede "proteção para os civis" contra as repercussões da crise.
Os ministros também enfatizaram a importância de "fortalecer os esforços internacionais conjuntos para aumentar a assistência humanitária ao povo sírio e garantir seu acesso sustentável e desimpedido a todas as áreas afetadas".
Os ministros das Relações Exteriores pedem o fim das hostilidades para que um processo político abrangente possa ser preparado, com base na Resolução 2254 do Conselho de Segurança, e o fim da escalada militar, preservando a unidade, a soberania, a independência e a integridade territorial da Síria, impedindo que o país sucumba ao caos e ao terrorismo e garantindo o retorno voluntário de refugiados e pessoas deslocadas.
Os participantes destacaram a importância de continuar as consultas e a estreita coordenação entre si para "contribuir efetivamente" para a busca de uma solução pacífica para a crise síria e para unir esforços com o objetivo de "consolidar a segurança e a estabilidade na região".