Grupos jihadistas na Síria chegaram aos subúrbios de Damasco como parte de uma ofensiva que progride rapidamente e que invadiu algumas das maiores cidades da Síria, informou a Associated Press no sábado, citando líderes da oposição e um comandante islâmico.
Trata-se da primeira vez desde 2015 que os jihadistas invadem a capital do país árabe.
Nas importantes cidades de Homs, Aleppo e Hama, por sua vez, o Exército Árabe Sírio continua suas operações em colaboração com as Forças Aeroespaciais Russas, eliminando centenas de jihadistas armados e destruindo dezenas de unidades de material de guerra.
A presidência da Síria negou os rumores de que o presidente Bashar Assad teria deixado Damasco, acrescentando que falsos relatos de sua saída da capital síria foram espalhados por veículos estrangeiros em uma tentativa de ''enganar e influenciar'' a população do país:
''[Esses rumores] não são novos, e esses veículos já seguiram esse padrão de tentativas de enganar e influenciar o Estado e a sociedade sírios nos últimos anos da guerra'', lê-se na declaração da presidência síria, que garante que Assad segue realizando seus ''deveres nacionais e constitucionais na capital Damasco''.
Na sexta-feira, o jornal The Telegraph havia afirmado, citando uma fonte anônima, que a família de Assad havia fugido para a Rússia e que não estava ''claro'' se o próprio presidente permaneceria na Síria. Diversos meios de comunicação ocidentais afirmaram que o Egito e a Jordânia estão pedindo a Assad que fuja do país e estabeleça um governo no exílio.