'Alegações infundadas': EUA rejeitam relatório da Anistia Internacional acusando Israel de genocídio em Gaza

ONU critica o bloqueio israelense à ajuda humanitária, e aponta agravamento da crise no enclave palestino.

Os Estados Unidos rejeitaram as conclusões de um relatório da Anistia Internacional que acusa Israel de cometer genocídio durante sua ofensiva na Faixa de Gaza. A posição foi expressa nesta quinta-feira pelo porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Vedant Patel.

"Como vocês já nos ouviram dizer antes [...], não concordamos com as conclusões desse relatório. Continuamos a acreditar que as alegações de genocídio são infundadas", declarou.

Apesar disso, o porta-voz destacou a importância das organizações não governamentais e grupos de direitos humanos, como a Anistia Internacional, "no fornecimento de informações e análises sobre Gaza e o que está acontecendo lá".

"Continuamos a insistir em todos os momentos na prioridade moral e estratégica da conformidade de Israel com a lei humanitária internacional", acrescentou.

O relatório da Anistia Internacional alega que Israel, em sua guerra contra Gaza, busca destruir deliberadamente os palestinos por meio de ataques letais, demolição de infraestrutura essencial, ataques a hospitais e escolas, e bloqueio à entrada de alimentos, medicamentos e outros itens de ajuda.