
Protestos em Tbilisi: tumultos continuam pelo sétimo dia seguido

Pelo sétimo dia consecutivo, manifestantes se reúnem em frente ao Parlamento da Geórgia, em Tbilisi, como parte de um protesto contra o governo. Os atos estão ocorrendo não apenas na capital, mas também em outras cidades do país.
A imprensa local publicou imagens mostrando uma multidão perto do prédio administrativo. Há relatos de que os participantes da manifestação estão usando dispositivos a laser.

Na quarta-feira, o Ministério de Assuntos Internos da Geórgia informou que a manifestação na Avenida Rustaveli excedeu as normas estabelecidas pela legislação local, devido ao "caráter violento" que adquiriu, tornando-se "persistente e intensa até o momento". Além disso, o ministério disse que mais de 150 policiais, bem como vários cidadãos e representantes da mídia, ficaram feridos como resultado de ações violentas no âmbito dos protestos.
- Na quinta-feira (28), o primeiro-ministro da Geórgia, Irakli Kobakhidze, anunciou que o país não abrirá negociações para aderir à União Europeia até 2028.
- Kobakhidze acusou Bruxelas de usar as negociações de adesão como uma forma de "chantagem" política.
- A presidente georgiana, Salome Zurabishvili, de orientação pró-Ocidente, se recusa a reconhecer os resultados das eleições e a legitimidade do novo Parlamento, e planeja permanecer no cargo após o término de seu mandato em dezembro.
- Em setembro, o Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia alertou sobre possíveis tentativas dos EUA de fomentar protestos na Geórgia para desestabilizar o governo.
