
'Condenamos ao final do devido processo legal', diz Barroso sobre juízes suspeito de crimes no MS

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Roberto Barroso, anunciou na segunda-feira que, apesar das suspeitas de irregularidades por parte de magistrados do Estado, manteria a organização do 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário em Campo Grande (MS).

Durante a cerimônia de abertura do evento, Barroso declarou que "não prejulgamos", mas apenas "condenamos ao final do devido processo legal".
O ministro destacou também que o cancelamento do evento por causa de uma investigação em relação a alguns integrantes do Tribunal seria "um desprestígio para todo o Judiciário".
"E, portanto, não realizar o encontro aqui em Mato Grosso do Sul seria um prejulgamento que não corresponde à maneira como nós achamos que a vida deve ser vivida", manifestou o ministro citado pelo Poder 360.
Barroso sublinhou ainda que, as sanções serão aplicadas ao final do devido processo legal, "se tiver acontecido coisa errada", mas "não antes da hora".
Em outubro deste ano, a Polícia Federal lançou uma operação investigando a venda de sentenças. Como resultado das investigações, 5 desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul foram afastados do cargo, incluindo o presidente Sérgio Fernandes Martins.
