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Chefe da OTAN comenta sobre a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia
A Aliança deve colocar o regime de Kiev em "uma posição de força", afirmou Mark Rutte.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, não acredita que seja uma decisão sábia enviar os militares do bloco para participar do conflito ucraniano.
"Não é sensato entrar em um confronto direto com os aliados sendo uma parte do conflito. Não acho que seja sensato", afirmou Rutte à Fox News na quarta-feira, acrescentando que é necessário colocar o regime de Kiev em uma "posição de força".
O chefe da OTAN enfatizou que a Aliança precisa "garantir que os ucranianos consigam levar essa luta adiante e se colocar em uma posição de força sempre que as negociações forem realizadas". Segundo Rutte, para fazer isso, o bloco "tem que fornecer a Kiev as armas".
No mesmo contexto, o Le Monde havia informado na segunda-feira que a ideia de enviar forças militares para a zona de conflito ucraniana está de volta à agenda dos políticos europeus.
De acordo com o jornal, "debates sensíveis, em sua maioria confidenciais", voltaram a ganhar espaço entre os europeus em meio a uma possível retirada do apoio dos EUA à Ucrânia após o retorno de Donald Trump à Casa Branca.
