Em meio ao debate na sociedade norte-americana sobre a suposta perda de faculdades mentais do presidente Joe Biden, o empresário Elon Musk mostrou-se na terça-feira a favor de que o mandatário de 81 anos seja submetido a um teste obrigatório de capacidade cognitiva.
"Fazer um teste cognitivo básico não deveria ser opcional para alguém que controla a pasta nuclear", escreveu o bilionário em sua conta no X.
Um pouco mais tarde, Musk esclareceu que se conformaria se esse teste incluísse perguntas como: "em que ano estamos e qual é o seu trabalho? "
Musk respondeu assim em um comentário de outro usuário que equalizou a recusa em fazer tal teste com impossibilidade em passá-lo, após a Casa Branca não aceitar sugestões de que o presidente mais idoso dos Estados Unidos fizesse um teste cognitivo como parte de seu exame de saúde anual.
Na segunda-feira, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, insistiu que Biden está saudável, citando seu relatório médico do ano passado para afirmar que "o presidente prova isso todos os dias pela maneira como age, pensa, lida com líderes estrangeiros e toma decisões realmente difíceis em nome do povo norte-americano".
- O promotor especial do Departamento de Justiça dos EUA, Robert Hur, emitiu um relatório na semana passada sobre a gestão de documentos confidenciais por Biden, no qual disse que o presidente demonstrou "faculdades diminuídas" em entrevistas e o descreveu como "um homem idoso com memória fraca".
- Biden é o presidente mais velho da história dos EUA. Frequentemente se vê envolvido em situações incômodas, se confunde em eventos públicos e já teve vários tropeços e quedas, levantando dúvidas entre a população sobre sua capacidade de desempenhar suas funções. Em novembro passado, o ex-médico da Casa Branca afirmou que as habilidades cognitivas do mandatário estão se deteriorando rapidamente.
- Uma pesquisa da ABC News e da consultora Ipsos publicada no último domingo revelou novamente a preocupação dos norte-americanos com a idade de Biden, com 86% dos entrevistados acreditando que o atual presidente é velho demais para completar um segundo mandato.