Policial trans na Alemanha acusada de agressão com bomba genital é eleita representante das mulheres

Oficiais da polícia de Berlim, que prefeririam não se identificar, alegaram que não tinham conhecimento de que sua colega era transexual.

policial transgênero*, Judy S., de 27 anos, foi eleita representante das mulheres na força de segurança de Berlim, apesar de ser acusada de agredir sexualmente duas colegas, informou o jornal alemão Bild na terça-feira.

Alguns funcionários que votaram nela teriam se arrependido após a revelação de que Judy é transgênero.

"Teria sido justo se ela tivesse falado abertamente sobre isso", disse uma policial, que preferiu não se identificar, ao tabloide Bild.

"Como eu deveria falar com uma mulher que nasceu homem sobre minhas cólicas menstruais ou meus problemas de menopausa? Ela simplesmente não consegue entender", explicou.

Ataque com bomba genital

Judy foi "revelada" como transgênero no início deste mês, tendo sido suspensa por acusações de drogar e agredir dois colegas homens, segundo revelado pelo Bild.

Os três aparentemente se conheceram no clube KitKat de Berlim, um estabelecimento conhecido por festas sexuais.

Acreditando que Judy era uma mulher biológica, eles aceitaram o convite para o apartamento dela. Uma vez lá, no entanto, eles alegam ter sido dopados e abusados ​​fisicamente.

Os dois policiais anônimos alegaram ter recebido "ferimentos graves" nos órgãos genitais e outras partes do corpo devido ao suposto uso de uma bomba genital por Judy, segundo a mídia.

A polícia de Berlim se recusou a comentar o caso, citando a investigação em andamento.

*O movimento internacional LGBT é classificado como uma organização extremista no território da Rússia e proibido no país.