Trump indica homossexual ligado a Soros para comandar poderosa Secretaria do Tesouro

Com experiência em finanças globais, Bessent é adepto da austeridade fiscal priorizando corte de gastos e combate ao déficit público.

Scott Bessent, de 62 anos, foi indicado pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para o cargo de secretário do Tesouro.

Com uma longa trajetória no mercado financeiro, Bessent já foi sócio da Soros Fund Management e fundou o Key Square Group, um renomado fundo de investimentos global.

Além de ter sido consultor econômico da campanha de Trump em 2024, Bessent desempenhou um papel estratégico como arrecadador de fundos para o candidato republicano.

Sua carreira, porém, não se limitou ao círculo conservador. Nos anos 2000, ele apoiou causas democratas e trabalhou com George Soros, conhecido financiador do Partido Democrata.

Durante sua colaboração com Soros, Bessent esteve diretamente envolvido em operações marcantes, incluindo a famosa "Quarta-feira Negra", em 1992, quando uma aposta contra a libra esterlina resultou em lucros expressivos.

Bessent é defensor de medidas neoliberais, como a redução do déficit público e a desregulamentação econômica. Ele apoia cortes de gastos e é a favor de manter as reduções fiscais aprovadas no primeiro mandato de Trump.

"Isso será negociado com o Congresso Republicano", afirmou à CNBC, indicando que já iniciou diálogos com parlamentares sobre essas pautas.

O enfrentamento da dívida pública é uma de suas prioridades. Em entrevista à AP, Bessent classificou o déficit como "a grande questão do momento" e destacou que um programa sólido de ajuste fiscal poderia contribuir para a redução dos preços ao consumidor.

Caso sua nomeação seja confirmada, Bessent – que é casado com um advogado – será o primeiro secretário do Tesouro dos EUA abertamente gay*, conforme informações da imprensa americana.

*O movimento internacional LGBT é classificado como uma organização extremista no território da Rússia e proibido no país.