Após uma investigação, a Polícia Federal (PF) chegou à conclusão de que Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, tinha ciência de um plano para assassinar Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, ambos membros da chapa vencedora nas eleições presidenciais de 2022, além do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. As informações foram veiculadas nesta quinta-feira pela imprensa brasileira.
Nesta quinta-feira, a corporação deve divulgar a lista das pessoas a serem indiciadas no inquérito apurando tentativa de golpe de estado. De acordo com fontes ouvidas pelo g1, "há aproximadamente 40 indiciados" na lista, e o número ainda pode aumentar.
"A lista é grande porque envolve políticos graúdos, militares e ex-assessores presidenciais", escreve o veículo.
Operação Contragolpe
Na terça-feira, a PF prendeu cinco pessoas com autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em uma investigação sobre uma organização criminosa supostamente envolvida em uma tentativa de golpe de Estado em 2022.
Nesta quinta-feira, o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, deve prestar depoimento relativo ao caso a Moraes. Sua defesa teria antecipado que ele confirmará a participação do general Braga Neto - vice na chapa de Bolsonaro em 2022 - na trama.
Entre os detidos estão quatro militares das Forças Especiais do Exército, da ativa e da reserva, conhecidos como "kids pretos", além de um policial federal.