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Amsterdã promete prender Netanyahu caso ele pise no país
Os Países Baixos também vão cortar todos os contratos não essenciais com o governo israelense, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Caspar Veldkamp.
Os Países Baixos prometeram prender o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, caso ele entre no país, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Caspar Veldkamp, nesta terça-feira, segundo a imprensa local NOS.
A declaração foi feita após o Tribunal Penal Internacional (TPI) ter emitido mandados de prisão contra Netanyahu e o ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.
Ambos são acusados de ter "responsabilidade criminal por aplicar a fome como método de guerra", além de cometer "crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, perseguição e outros atos desumanos".
"Os Países Baixos respeitam a decisão do Tribunal Penal Internacional [...] Se ele vier para solo holandês, será preso", afirmou Veldkamp ao parlamento, conforme citado pela mídia.
O mesmo se aplica ao ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, acrescentou. O chanceler também afirmou que o país cortará todos os contatos não essenciais com o governo israelense.
A administração holandesa "apoia 100% o Estatuto de Roma", declarou Veldkamp.
O Estatuto de Roma rege a criação do TPI, com sede em Haia, e estabelece quatro crimes internacionais fundamentais: genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra e o crime de agressão.
