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EUA querem perdoar US$ 4,7 bilhões em dívidas da Ucrânia
O governo Biden afirma que a medida pode ser bloqueada pelo Congresso, mas defende seu impacto estratégico.
O governo de Joe Biden planeja perdoar cerca de US$ 4,7 bilhões em empréstimos concedidos pelos EUA à Ucrânia, anunciou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, durante uma coletiva de imprensa na quarta-feira.
Questionado sobre a possibilidade de cancelar a dívida de US$ 4,65 bilhões de Kiev, Miller respondeu de forma afirmativa. "Estamos adotando o passo previsto na lei para perdoar esses empréstimos e oferecer essa assistência econômica à Ucrânia. Agora, cabe ao Congresso decidir se deseja intervir", explicou.
O porta-voz destacou que o Congresso ainda tem poder para bloquear a medida, mas garantiu que o governo Biden seguirá a decisão que for tomada pelo Legislativo.
Esse montante representa metade do empréstimo de US$ 9 bilhões concedido pelos EUA à Ucrânia, como parte de um pacote de ajuda adicional de US$ 60 bilhões aprovado em abril.
Segundo o Departamento de Estado, o perdão da dívida "ajudará a Ucrânia a vencer" e atende aos interesses nacionais dos Estados Unidos, além de beneficiar seus aliados da União Europeia, G7 e OTAN.
