O Banco Mundial anunciou na terça-feira a aprovação de um empréstimo de 1 bilhão de dólares para a Argentina. A imprensa argentina informou que esse valor será utilizado para subsidiar tarifas sociais nos serviços de eletricidade e transporte.
De acordo com o anúncio, metade do valor será destinado a "apoiar a sustentabilidade e a equidade do transporte público", que oferece tarifas com desconto em 61 localidades do país onde o cartão do Sistema de Bilhete Eletrônico Único é utilizado.
Os principais beneficiários dessa ajuda são aposentados e pessoas que recebem benefícios sociais.
Os US$ 500 milhões restantes serão usados para "apoiar a transição para um setor elétrico sustentável", com a intenção de criar "novos mecanismos para coletar as informações disponíveis em outros registros". O objetivo é "tornar o esquema de subsídios mais eficiente" e "reduzir o consumo de eletricidade".
O empréstimo de US$ 1 bilhão que a Argentina receberá será reembolsado em 32 anos, com um período de carência de sete anos.
A confirmação do empréstimo ocorreu um dia após o presidente da Argentina, Javier Milei, se reunir com o diretor do Banco Mundial, Ajay Banga, durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, Brasil.
Acordo de outubro
O vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe, Carlos Felipe Jaramillo, anunciou em outubro que a organização concederia um empréstimo de mais de US$ 2 bilhões à Argentina. O valor seria destinado à assistência social, educação e transporte.
"O Banco Mundial está pronto para apoiar a Argentina com mais de US$ 2 bilhões em novos empréstimos, nas áreas de proteção social e educação e no apoio aos mais pobres em seu acesso a transporte e energia", detalhou Jaramillo em sua conta no X, após uma reunião com o ministro da Economia argentino, Luis Caputo, em Washington, EUA.