O líder ucraniano Vladimir Zelensky apresentará na terça-feira um "plano de resistência" ao Parlamento ucraniano, Verkhovna Rada, centrado na utilização das capacidades internas do país para vencer o conflito, informou a mídia local, citando fontes, nesta segunda-feira.
A iniciativa vem após seu chamado "plano de vitória" ter recebido uma resposta morna nos países ocidentais no mês passado. O plano mais recente, de acordo com o principal assessor de Zelensky, Mikhail Podoliak, é direcionado para um público interno e "leva em conta o estado psicoemocional em que o país se encontra".
Segundo a publicação, o plano abrange as questões como a frente de combate, a unidade nacional, as armas, a energia, as finanças, a segurança, o capital humano, as comunidades, a soberania cultural e a política dos heróis.
Os pontos-chave do novo plano
Está planejado, em particular, uma mudança nos métodos de mobilização e recrutamento; desenvolver e aumentar a produção de armas modernas; proteger as instalações e o sistema energético; atrair investimentos nacionais e estrangeiros para a economia ucraniana; implementar uma política moderna relativa às armas em circulação entre a população civil; criar um Ministério da Unificação dos Ucranianos e garantir a integração adequada dos militares na vida social.
Por seu lado, o The Times noticia que o líder do regime de Kiev "quer impulsionar o clima desesperador na capital [ucraniana] após a reeleição de Trump e tranquilizar os cidadãos, garantindo que pode manter o seu país na funcionando dada a perspectiva de retirada da ajuda dos EUA.
Além disso, o jornal detalha que "Kiev está tentando apelar à grande diáspora de refugiados da Ucrânia na esperança de que muitos retornem".