O escolhido de Donald Trump para chefiar o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o apresentador da Fox News Pete Hegseth, foi acusado em 2017 de cometer agressão sexual, de acordo com uma declaração da cidade de Monterey, na Califórnia.
O documento oficial foi emitido na quinta-feira em resposta a "inúmeras perguntas" sobre a investigação. O comunicado diz que os fatos ocorreram em Monterrey entre 7 e 8 de outubro de 2017, e que a polícia da cidade investigou uma "suposta agressão sexual", após a qual foram relatados "hematomas na coxa direita" da vítima.
Depois de analisar as postagens nas redes sociais e os materiais promocionais, a AP informa que Hegseth estava na cidade durante o período em questão para falar em um evento da Federação de Mulheres Republicanas da Califórnia.
Acusações "completamente falsas"
O advogado do futuro chefe do Pentágono, Timothy Parlatore, rejeitou as alegações como "completamente falsas".
"Isso foi investigado pela polícia na época e eles não encontraram nenhuma evidência", declarou ele à AP.
Nesse contexto, Steven Cheung, porta-voz da equipe de transição do presidente eleito dos EUA, declarou que Donald Trump nomeia "candidatos de alto calibre e extremamente qualificados para servir em seu governo".
"Hegseth negou vigorosamente toda e qualquer alegação, e nenhuma acusação foi registrada. Aguardamos ansiosamente sua confirmação como secretário de defesa dos EUA para que ele possa começar desde o primeiro dia a tornar os Estados Unidos seguros e grandes novamente", afirmou o porta-voz.