O governador da Flórida, Ron DeSantis, questionou como o presidente Joe Biden pode gerenciar com responsabilidade os assuntos nucleares dos EUA, após a divulgação de um relatório que levanta dúvidas sobre a acuidade mental de Biden e o isenta de acusações de manuseio indevido de documentos confidenciais.
Acho que isso é algo como: 'Tudo bem, você não pode ser julgado, mas de alguma forma você pode ter os códigos nucleares'", disse DeSantis no sábado em uma entrevista no programa "Life, Liberty & Levin" da Fox.
"Que tal invocar a Emenda 25 então, se é isso que vai acontecer?", perguntou ele, citando a emenda ratificada após o assassinato de John F. Kennedy em 22 de novembro de 1963, que codificou a sucessão presidencial e forneceu uma estrutura para remover um presidente incapacitado do cargo.
Saúde mental questionada
No relatório, que encerrou uma investigação de um ano, o promotor especial Robert Hur, do Departamento de Justiça, concluiu que Biden "intencionalmente reteve e divulgou materiais confidenciais após sua vice-presidência, quando era um cidadão privado". No entanto, Biden foi inocentado das acusações, entre outros motivos, devido a "limitações significativas" em sua memória.
"Ele não se lembrava, mesmo depois de vários anos, quando seu filho Beau morreu", detalhou Hur no relatório.
O presidente respondeu com raiva às alegações do promotor especial em uma coletiva de imprensa organizada às pressas na quinta-feira, insistindo: "Minha memória está boa". Porém, mais tarde, na mesma coletiva, ele se referiu erroneamente ao presidente egípcio Abdulfatah al-Sisi como "o presidente do México".
Biden é o presidente mais velho da história dos EUA. Ele frequentemente se encontra em situações embaraçosas, confundindo-se em eventos públicos, o que levantou dúvidas públicas sobre sua capacidade de desempenhar suas funções.