Para Alckmin, atentado contra o STF é grave, mas não representa ameaça ao G20
As explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), representam um atentado "triste e grave", e devem ser alvo de uma investigação rigorosa, afirmou o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, conforme divulgado pela imprensa local na quinta-feira.
"Triste pela perda de uma vida e grave por ser um atentado contra uma instituição da República, um dos poderes do Estado, que deve ser investigado com rapidez e rigor. Acredito que os órgãos de segurança agirão nesse sentido", disse o vice-presidente, que participa da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29) em Baku, no Azerbaijão,
Alckmin assegurou ainda que as explosões não indicam ameaça de novos ataques e que o incidente não afetará a cúpula do G20, que começa nesta sexta-feira no Rio de Janeiro.
Investigação do caso
O vice-presidente também garantiu que o caso será tratado de forma severa pelas autoridades. "O trabalho para reduzir essa violência e esses atos absurdos que comprometem a paz, a democracia e a segurança é permanente. Mas temos instituições sólidas, e a investigação será rigorosa", afirmou Alckmin, segundo a imprensa.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, declarou que a agência investigará as explosões como um ato terrorista, de acordo com o g1. Informações preliminares revelam que foram encontrados explosivos em uma casa alugada pelo autor do ataque.
Além disso, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, declarou à Folha de São Paulo que, se houver conexão com os ataques de 8 de janeiro de 2023, a investigação será incluída na investigação sobre os atos de 8 de janeiro, e conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes.
- No início da noite de quinta-feira, duas explosões ocorreram em frente ao STF, resultando no isolamento da área. O suspeito, Francisco Wanderlei Luiz, de 59 anos, faleceu no incidente.