O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, criticou o atual estado das instituições educacionais do país, afirmando que elas estão dominadas por "ideias esquerdistas", e prometeu implementar o "sistema de credenciamento nas escolas superiores".
"Os acadêmicos estão obcecados em doutrinar os jovens americanos", afirmou Trump na terça-feira, destacando que "chegou a hora de recuperar nossas grandes instituições de ensino da esquerda radical".
Dentro desse plano, Trump pretende demitir os credenciadores de esquerda que, segundo ele, "permitiram que nossas faculdades fossem dominadas por maníacos e lunáticos marxistas". Após isso, o presidente eleito planeja nomear novos funcionários para estabelecer "padrões reais" para a educação nos EUA.
De acordo com Trump, tais padrões devem incluir "a defesa da tradição americana, da civilização ocidental e a proteção da liberdade de expressão", além da eliminação de cargos desnecessários que geram custos excessivos.
"Remover todos os burocratas marxistas que lidam com diversidade, equidade e inclusão", resumiu o republicano, enfatizando que o foco será no ensino real e no preparo dos estudantes para o mercado de trabalho.
Discriminação "sob pretexto da equidade"
Um dos pontos centrais do novo sistema educacional será o combate à "discriminação ilegal" nas faculdades, destacou Trump.
Ele explicou que o Departamento de Justiça dos EUA poderá entrar com processos federais de direitos civis contra escolas que continuem praticando discriminação racial.
Trump também prometeu multar as instituições que mantiverem "discriminação sob o pretexto da equidade", redirecionando os recursos para ajudar as "vítimas dessas políticas ilegais e injustas".
- Nos EUA, o sistema de credenciamento nas instituições educacionais, segundo o Departamento de Educação, assegura que as escolas atendam aos "níveis aceitáveis de educação". O sistema envolve entidades não-governamentais, além de órgãos do Estado.