Argentina está entrando em "seu melhor momento nos últimos 100 anos" - Milei

O presidente afirmou que o país está deixando a recessão para trás e está a caminho de crescimento.

O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou na segunda-feira que a economia do país está em recuperação e incentivou o setor empresarial a investir para "embarcar agora no trem do progresso".

Milei fez o discurso durante visita aos escritórios da empresa de pagamentos digitais Ualá, em Buenos Aires, dirigindo-se a executivos da empresa e a outros empresários.

"O plano que estabelecemos em dezembro já está mostrando resultados", disse Milei, acrescentando que a atividade econômica atingiu seu ponto mais baixo em abril e, em agosto, voltou aos níveis de 2023, antes do seu plano de ajustes, que busca aprofundar a reestruturação econômica, apesar dos efeitos negativos na atividade e no aumento da pobreza.

"Estamos em uma situação melhor do que quando assumimos. A partir daqui, só melhoraremos. Em vez de empobrecer, nos tornaremos mais ricos a cada dia", afirmou Milei.

"Sabemos que tem sido difícil, tem sido duro, mas tudo o que vem pela frente é para cima, é tudo bom. O país está entrando em seu melhor momento nos últimos 100 anos", disse o líder libertário.

Convite aos investimentos

"A todos do setor privado, digo: aproveitem para entrar no trem do progresso agora, pois ainda está barato", disse Milei, incentivando os empresários. "Em breve, a economia estará voando", acrescentou.

Embora otimista, Milei ressaltou que o governo ainda precisa "reparar os danos" deixados pelas gestões anteriores antes da economia "decolar de vez".

O presidente destacou que "a recessão acabou e, daqui em diante, o foco é o crescimento".

Segundo Milei, o país está iniciando uma "recuperação histórica" que permitirá que a Argentina se torne "a maior potência mundial" nos próximos 40 anos, como afirmou na última sexta-feira em outra reunião com empresários.

Em 2023, a Argentina registrou uma recessão de -1,6%, com previsão de queda de -3,5% para 2024, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

A expectativa é de que o crescimento de 5,0% só ocorra em 2025.