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Netanyahu pede segurança após ataque a torcedores israelenses em Amsterdã

Autoridades holandesas prometem investigar violência contra torcedores israelenses.
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou como "sérios" os distúrbios ocorridos em Amsterdã após uma partida de futebol entre o Ajax, time da casa, e o Maccabi Tel Aviv, de Israel.

Antes da partida, que terminou 5x0 para o Ajax, torcedores ultras do time israelense saíram pela cidade rasgando bandeiras palestinas e entoando cânticos como "não há mais escolas em Gaza pois não há mais crianças".

Após o jogo, os ultras do time israelense foram atacados por simpatizantes dos palestinos, o que o primeiro-ministro israelense descreveu como um "ataque antissemita planejado contra cidadãos israelenses", segundo informou sua assessoria de imprensa nesta sexta-feira.

O líder israelense pediu um aumento da segurança para a comunidade judaica na Holanda e ordenou o envio de aviões para repatriar os torcedores, incluindo os feridos.

Enquanto isso, o primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, publicou em sua conta no X que havia conversado com Netanyahu por telefone e garantiu que os responsáveis pelos "ataques inaceitáveis" seriam identificados e processados. "Agora, tudo está calmo na capital", afirmou.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, lamentou as imagens de "violência antissemita", que, segundo ele, não esperava não presenciar mais desde 7 de outubro.

"Este é um incidente grave, um sinal de alerta para qualquer país que queira defender os valores da liberdade", disse Herzog.

Por sua vez, o recém-nomeado ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, anunciou uma "visita política urgente" à Holanda, em coordenação com Netanyahu, durante a qual ele se reunirá com autoridades holandesas e com seu homólogo local, Caspar Veldkamp, conforme informou o Ynet.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) cancelaram a decisão de enviar uma missão de resgate à capital holandesa, que havia sido anunciada anteriormente. "Seguindo a diretriz da liderança política, a missão das FDI não partirá para Amsterdã", afirmou o comunicado.