Google admite que sua ferramenta de busca favoreceu Kamala
O Google admitiu que seu mecanismo de busca deu informações sobre locais de votação para os eleitores de Kamala Harris, candidata Democrata à presidência, mas não ofereceu o mesmo recurso para os eleitores do candidato Republicano, Donald Trump.
Usuários das redes sociais notaram que, ao pesquisar "Where can I vote for Harris?" ("Onde posso votar em Harris?") no Google, o sistema permitia inserir o endereço para localizar o ponto de votação mais próximo e acessar um mapa interativo das seções eleitorais.
No entanto, ao digitar "Where can I vote for Trump?" ("Onde posso votar em Trump?"), essas funcionalidades não apareciam, e os resultados limitavam-se a notícias sobre a eleição.
Essa diferença gerou críticas, incluindo do magnata Elon Musk, proprietário da rede X e apoiador de Trump, que comentou sobre o "imperdoável" ocorrido em uma uma postagem na plataforma .
Origem do problema
O Google afirmou que a diferença foi causada por uma "falha técnica" e explicou que "o problema com o painel 'onde votar' ocorreu porque Harris também é o nome de um condado no Texas". Segundo a empresa, a mesma questão se aplica ao nome de J.D. Vance, companheiro de chapa de Trump, também utilizado em pesquisas geográficas.
A companhia ressaltou que "poucas pessoas realmente pesquisam locais de votação dessa forma", e assegurou que o problema foi corrigido.