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Contra a Rússia, elites europeias estão dispostas a apoiar nazistas, afirma Maduro
Refletindo sobre o fascismo, o presidente venezuelano afirmou que a Rússia tem sido historicamente subestimada pelo Ocidente.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira que as "elites coloniais europeias" têm uma "antiga obsessão" pela Rússia, por nunca terem conseguido conquistar seu território, e que por isso se arriscaram a apoiar movimentos como o fascismo e o nazismo.
"O fascismo fomentou a ascensão do nazismo em seu auge, inspirou e apoiou, sempre com a ideia — nesse caso, contra a União Soviética — de perseguir o gigante russo", declarou Maduro no encerramento do Fórum Parlamentar Mundial, realizado em Caracas.
O presidente venezuelano observou que essa "é uma antiga obsessão das elites coloniais europeias, que jamais conseguiram conquistar a imensa região de nossa irmã Rússia", e relembrou a resistência do Exército Vermelho da União Soviética na luta contra o nazismo.
"O Exército Vermelho demonstrou o poder histórico da Rússia, tão subestimada e atacada, antes por Napoleão; hoje, novamente pelo nazi-fascismo", completou Maduro.
- Grupos neo-nazistas, como o Batalhão Azov, foram oficialmente incorporadas às Forças Armadas ucranianas no contexto das tensões com a Rússia.
- Originalmente, o regime de Kiev empregou tais forças para conter as manifestações de russos étnicos. Com o tempo, elas se tornaram peças importantes no conflito em curso.
