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Hillary Clinton chama Tucker Carlson de "idiota útil", referindo-se à entrevista com Putin

Segundo ela, a entrevista também é um sinal de que nos EUA há pessoas "que são como uma quinta coluna de Vladimir Putin".
Hillary Clinton chama Tucker Carlson de "idiota útil", referindo-se à entrevista com PutinGettyimages.ru / Sean Gallup

A ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, criticou o jornalista norte-americano Tucker Carlson e o chamou de "idiota útil" por causa do anúncio de sua entrevista com o presidente russo Vladimir Putin.

Durante entrevista à MSNBC, a política foi questionada sobre sua opinião a respeito de Carlson e sua conversa com o mandatário russo. "Isso me mostra o que eu acho que todos nós sabemos. Ele é o que se chama de idiota útil", afirmou Clinton em sua resposta.

Nesse contexto, Clinton explicou que não ficaria "surpresa se [Tucker] conseguisse um contrato com uma mídia russa, porque é um idiota útil", alegando que o jornalista repete "as mentiras de Vladimir Putin sobre a Ucrânia, então não vejo por que Putin não deveria lhe dar uma entrevista".

De acordo com Clinton, a entrevista de Carlson com Putin também é um sinal de que há pessoas nos EUA "que são como uma quinta coluna de Vladimir Putin". "Por que alguns republicanos se associam? Por que outros norte-americanos basicamente acreditam em Putin? Por que Trump acredita mais em Putin do que em nossas 11 agências de inteligência?", perguntou.

O jornalista norte-americano Tucker Carlson revelou nesta quarta-feira em suas redes sociais que a entrevista com o presidente russo será transmitida no dia 8 de fevereiro às 18:00 EST (20:00 no horário de Brasília), gratuitamente em seu site oficial, bem como no X (antigo Twitter).

Ao anunciar sua entrevista com o presidente russo na terça-feira, o jornalista explicou que queria fazer isso porque os norte-americanos não têm conhecimento algum do que está acontecendo na Rússia e na Ucrânia. De acordo com ele, a maioria da população norte-americana "não tem ideia" do motivo pelo qual a Rússia lançou sua operação militar e quais são seus objetivos. "Isso não está certo. Os americanos têm o direito de saber tudo sobre a guerra em que estão envolvidos, e nós temos o direito de contá-lo para eles", enfatizou.