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12 países pedem que a FIFA exclua Israel do futebol mundial por causa da guerra em Gaza

Tel Aviv manifestou ser contrário ao "envolvimento de questões políticas no esporte em geral".
12 países pedem que a FIFA exclua Israel do futebol mundial por causa da guerra em GazaGettyimages.ru / David Balogh

As associações de futebol de 12 países, incluindo Jordânia, Palestina, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, pediram para que a FIFA exclua Israel dos campeonatos mundiais por conta das "atrocidades" e dos "crimes de guerra" na Faixa de Gaza, informou a Sky News na quinta-feira, citando uma carta a esse respeito.

O presidente da Associação de Futebol da Jordânia e da Federação de Futebol da Ásia Ocidental (WAFF, na sua sigla em inglês), Ali bin Al Hussein, incentivou a "manter uma posição decisiva contra as atrocidades cometidas na Palestina e os crimes de guerra em Gaza, condenando assassinatos de civis inocentes, incluindo jogadores, treinadores, árbitros e funcionários, e a destruição da infraestrutura do futebol, e forjando uma frente unida para isolar a Associação de Futebol de Israel de todas as atividades relacionadas ao futebol até que esses atos de agressão terminem".

Além disso, a carta destaca que a crise humanitária na Faixa de Gaza "exige uma resposta inequívoca e determinada da comunidade global do futebol". "Como membros, obrigados pelos  estatutos da FIFA, estamos unidos em nosso compromisso de defender todos os direitos humanos reconhecidos internacionalmente", manifestou Al Hussein.

Por sua vez, o diretor executivo da Associação de Futebol de Israel, Niv Goldstein, comentou que eles são "contra o envolvimento de políticos no futebol e questões políticas no esporte em geral".

"Nos concentramos apenas em assuntos de futebol, e nosso sonho é classificarmos para o Campeonato Europeu de 2024, e eu espero ansiosamente pela paz global", afirmou, expressando esperança de que o órgão dirigente rejeite o pedido para excluir Israel.

Enquanto isso, nem a FIFA nem a UEFA responderam imediatamente ao pedido de comentário da mídia britânica.