A maioria dos católicos em seis países da América Latina, incluindo o Brasil, e nos Estados Unidos defende que a Igreja permita que mulheres se tornem sacerdotes e que o uso de métodos contraceptivos seja liberado para os fiéis, conforme revela uma pesquisa do Pew Research Center.
No Brasil, 83% dos entrevistados acreditam que mulheres deveriam ter direito ao sacerdócio, enquanto 63% apoiam a liberação do uso de contraceptivos entre os católicos.
Na Argentina, 71% dos católicos são a favor da ordenação de mulheres, e 86% acreditam que a Igreja deve permitir o controle de natalidade.
A pesquisa também mostra que a opinião sobre a possibilidade de os padres se casarem é mais dividida.
Cerca de dois terços dos católicos na Argentina, no Chile e nos Estados Unidos apoiam essa ideia, mas a maioria no México e no Peru se opõe à proposta.
O Papa Francisco, primeiro pontífice latino-americano, continua amplamente popular entre os católicos da região, embora seus índices de aprovação estejam mais baixos atualmente do que há uma década, desde que assumiu a liderança da Igreja Católica em março de 2013.