O ataque de drones realizado pelo Hezbollah contra a residência do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no dia 19 de outubro, deverá provocar uma resposta à parte, conforme noticiado pelo canal de TV israelense Channel 13.
Segundo a matéria, os ministros do gabinete de segurança de Israel se reuniram no domingo para discutir a possibilidade de lançar um novo ataque contra o Irã, uma vez que a operação de Tel Aviv realizada dias atrás não estava ligada ao ataque com drones à casa de Netanyahu.
"O gabinete foi informado de que o ataque israelense ao Irã não se relacionava com o incidente dos drones e que uma nova resposta era aguardada", apontou o veículo, que não revelou suas fontes.
Embora as Forças de Defesa de Israel (FDI) tenham declarado que realizaram "ataques precisos contra alvos militares no Irã" na noite de sexta-feira, e Netanyahu tenha afirmado que a operação foi exitosa, o canal destacou que "não está fora de cogitação que a força aérea precise executar uma nova ação militar no Irã".
Caso isso se concretize, os bombardeios se concentrariam na infraestrutura do governo iraniano, em vez de em instalações militares, diferentemente da operação anterior, e não envolveriam alvos nucleares, que atualmente são considerados uma linha vermelha.
- Na noite de 25 para 26 de outubro, as Forças de Defesa de Israel realizaram "ataques de precisão" contra o Irã, afirmando ter atingido somente alvos militares. Mais de 100 caças foram mobilizados para a missão, segundo a imprensa israelense.
- Na segunda-feira, Esmaeil Baghaei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, afirmou que "o Irã não se desviará de seu direito de responder ao regime sionista".