O senador norte-americano Lindsey Graham criticou vários generais da reserva e ex-funcionários do governo por terem supostamente descrito o candidato republicano à presidência, Donald Trump, como um "fascista" e uma ameaça ao país.
"Quer goste dele ou não, isso é com você. Ele não é um fascista. Ele não é Hitler", declarou Graham, acrescentando que "isso mostra quão desesperada essa campanha democrata está".
Ex-generais, especialmente John Kelly, Mark Milley e Jim Mattis, estão promovendo a candidatura de Kamala Harris na corrida eleitoral nos EUA, lançando acusações contra seu concorrente republicano.
"E deixe-me dizer uma coisa a esses generais: eu os admiro, eu os respeito, mas por 20 anos, vocês e outros receberam bilhões de dólares para treinar o Exército iraquiano e afegão, e eles se dobraram como um terno barato", afirmou o senador, sublinhando que era melhor "refletir um pouco sobre seu trabalho" do que criticar outros.
Na última quarta-feira, Kamala respondeu à pergunta de um jornalista da CNN, dizendo que acreditava que Trump era "fascista".
- Em 2014, o exército iraquiano não conseguiu impedir uma ofensiva do Estado Islâmico, com os militantes assumindo o controle de grandes áreas no oeste e no norte do país, incluindo as cidades de Mosul e Tikrit. O governo de Bagdá levou vários anos para reconquistar os territórios com a ajuda da coalizão liderada pelos EUA.
- No Afeganistão, o exército local foi derrotado pelo Talibã em poucos meses em 2021, quando as forças dos EUA anunciaram sua retirada do país após uma intervenção que durou duas décadas.