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Evo Morales afirma que governo Arce está por trás da tentativa de seu assassinato

De acordo com o ex-presidente, as informações foram obtidas de oficiais militares e policiais familiarizados com o assunto.
Captura de telaRuptly

Ao comentar o ataque ao carro em que viajava no domingo, o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que o governo de Luis Arce estava tentando "eliminá-lo".

De acordo com Morales, após uma reunião recente com o ministro do governo Eduardo del Castillo e o ministro da defesa Edmundo Novillo, Arce mudou repentinamente a liderança militar do país no fim de semana "com um único objetivo: eliminar Evo Morales". O ex-presidente afirmou que obteve essa informação de oficiais militares e policiais familiarizados com o assunto.

No domingo passado, Morales denunciou que o veículo em que viajava para seu programa de rádio foi alvejado enquanto se dirigia à cidade de Lauca Eñe, no departamento de Cochabamba. Segundo ele, os carros de sua caravana "foram emboscados por dois veículos com homens fortemente armados".

"O incidente ocorreu na entrada do quartel militar da Nona Divisão das Forças Armadas, os soldados estavam armados com armas longas, vestidos inteiramente de preto. O primeiro veículo foi atingido por pelo menos quatro tiros. Evo Morales trocou de veículo às pressas e foi atingido por 14 tiros. No último veículo, o motorista foi atingido por um tiro de raspão na cabeça e outro no braço", diz uma declaração do ex-presidente, publicada em suas redes sociais.

Por sua vez, Arce, após o incidente, ordenou uma investigação. "O exercício de qualquer prática violenta na política deve ser condenado e esclarecido. Não é procurando os mortos que se resolvem os problemas, nem com especulações tendenciosas. É por isso que, diante da denúncia do ex-presidente Evo Morales de um suposto atentado contra sua vida, ordenei uma investigação imediata e completa para esclarecer esse fato", disse.

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