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Putin e Modi reforçam aliança estratégica em Cúpula do BRICS

Reunião destaca a crescente cooperação entre os dois países e a importância do BRICS na nova ordem econômica global.
Putin e Modi reforçam aliança estratégica em Cúpula do BRICSSputnik / Sergei Bobylev

Nesta terça-feira, durante a XVI Cúpula do BRICS, na cidade russa de Kazan, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniu com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

"As relações entre a Rússia e a Índia têm o caráter de uma parceria estratégica particularmente privilegiada e continuam a se desenvolver", afirmou Putin no início da reunião.

"Em Kazan, teremos que tomar uma série de decisões importantes sobre a parceria", acrescentou o presidente russo, frisando o valor da cooperação com a Índia no âmbito do BRICS e lembrando que ambos os países estavam "na origem da parceria".

Por sua vez, o primeiro-ministro indiano agradeceu a Putin pela amizade e hospitalidade em Kazan. Modi também afirmou que a Rússia tem liderado o grupo "com sucesso" desde o início do ano. "Nos últimos 15 anos, o BRICS formou sua própria identidade. Hoje, muitos países ao redor do mundo querem se unir à nossa associação", destacou Modi.

Com relação ao conflito na Ucrânia, Modi declarou: "Acreditamos que os problemas devem ser resolvidos pacificamente e apoiamos totalmente os esforços para restaurar a paz e a estabilidade o mais rápido possível", acrescentando que a Índia está disposta a ajudar a encontrar uma solução para o conflito.

  • Em julho deste ano, Putin já havia se encontrado com o líder indiano no Kremlin, onde condecorou Modi com a Ordem do Apóstolo Santo André — a mais antiga do país, instituída pelo Czar Pedro I — e expressou gratidão, destacando que Modi "sempre foi um grande defensor da expansão dos laços com a Rússia".
  • A Índia, junto com Brasil, Rússia e China, é um dos membros fundadores do BRICS.
  • A Rússia assumiu a presidência do BRICS em 1º de janeiro de 2024. Neste ano, cinco países se juntaram ao bloco: Egito, Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Etiópia. Atualmente, outras 34 nações manifestaram interesse em aderir ao grupo.