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Lula ainda tem risco de sangramento intracraniano, dizem médicos
O presidente fará novos exames em 72 horas para monitorar sua condição, enquanto os médicos recomendam repouso e hidratação.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve realizar novos exames de neuroimagem em 72 horas para garantir que não há sangramento ou edema na região occipital do crânio, que foi lesionada após um acidente, informou no domingo a Folha de S.Paulo.
De acordo com a equipe médica, Lula sofreu um "ferimento corto-contuso na região occipital", que é responsável pela percepção visual, e recebeu pontos na parte de trás da cabeça. Ele foi atendido no Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, e recebeu alta no mesmo dia, sem necessidade de internação.
O neurocirurgião Luiz Severo informou que o presidente teve um traumatismo cranioencefálico leve. "Ele não perdeu a consciência e não apresentou outros sinais alarmantes; chegou ao hospital consciente e orientado", afirmou Severo, conforme citado pela publicação.
Segundo o médico, as primeiras 72 horas após o acidente são as mais críticas em relação ao risco de edema cerebral. "A recomendação é repouso, hidratação e monitoramento", acrescentou.
Detalhes do ocorrido
O acidente aconteceu na noite de sábado, no banheiro do Palácio, quando o presidente estava sentado em um banco que escorregou, fazendo com que ele batesse a cabeça e necessitasse de cinco pontos.
Os médicos orientaram Lula a evitar voos de longa distância, mas ele poderá seguir com suas atividades normais. Nesse contexto, a viagem para a Cúpula dos BRICS, que acontecerá nesta semana na cidade russa de Kazan, foi cancelada, e Lula participará do evento por videoconferência.
