China chama as sanções dos EUA contra suas empresas de "ilegais"

O Ministério das Relações Exteriores chinês responde às acusações de Washington de supostamente fornecer sistemas de armas para a Rússia.

Pequim não fornece armas a nenhuma das partes do conflito russo-ucraniano e controla rigorosamente as exportações de itens de uso duplo, declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Mao Ning. Ela chamou as recentes sanções dos EUA contra empresas chinesas de "ilegais".

"A China se opõe firmemente às sanções unilaterais ilegais impostas pelos Estados Unidos às empresas chinesas e nunca aceitará as acusações infundadas e a pressão dos Estados Unidos", disse.

A declaração foi feita após Washington ter imposto, na quinta-feira, sanções a três empresas chinesas que fabricam motores e peças para veículos aéreos não tripulados, alegando que elas enviam seus produtos para a Rússia.

Os EUA planejam bloquear todos os ativos das empresas chinesas envolvidas e aqueles direta ou indiretamente ligados a elas em solo americano, bem como as transações de pessoas dos EUA para a compra de quaisquer bens ou serviços dessas empresas.

Mao Ning pediu aos EUA que "parem imediatamente de usar a questão da Ucrânia como pretexto para desacreditar e pressionar a China". Além disso, prometeu tomar "todas as medidas necessárias" para proteger resolutamente os direitos e interesses legítimos das empresas e cidadãos chineses.