Ucrânia pode não ser o próximo membro da OTAN, admite secretário-geral do bloco

O líder do regime de Kiev, por sua vez, declarou que um convite formal para Ucrânia ingressar ao bloco militar é fundamental para o seu "plano de vitória".

A próxima nação a ingressar na OTAN pode não ser a Ucrânia, declarou o secretário-geral do bloco militar, Mark Rutte, nesta quinta-feira, ao ser questionado sobre o pedido de Kiev para receber um convite imediato.

O líder do regime ucraniano, Vladimir Zelensky, afirmou na quarta-feira que obter um convite formal para a aliança, liderada pelos EUA, é parte fundamental de seu "plano de vitória" contra a Rússia.

A Finlândia e a Suécia ingressaram na OTAN como o 31º e 32º membros em abril de 2023 e março de 2024, respectivamente.

Em declaração à imprensa antes de uma reunião de ministros da defesa em Bruxelas, Rutte comentou que não há garantia de que a Ucrânia será o 33º membro, como esperado, e que outro candidato pode "surgir na frente" na fila.

"No momento, parece que a Ucrânia será o número 33, mas talvez outra nação apareça na frente", disse ele, ressaltando que a Ucrânia se tornará membro da OTAN no futuro.

"Foi o que decidimos em Washington", acrescentou, referindo-se às decisões tomadas durante a cúpula de líderes da OTAN, realizada nos EUA em julho, que declarou "irreversível" o caminho da Ucrânia rumo à adesão.