O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou em entrevista ao programa "Bussin' With The Boys" que o presidente Joe Biden odeia a vice-presidente Kamala Harris. Segundo Trump, Biden teria sido forçado a abandonar a corrida eleitoral pelos próprios membros de seu partido.
De acordo com o ex-presidente, o Partido Democrata decidiu substituir Biden durante a campanha, em razão de seu fraco desempenho. Trump afirmou que o processo foi semelhante a um "golpe de Estado", algo que ele destacou como sem precedentes na política americana.
O candidato republicano ainda comparou a retirada de Biden a um "golpe palaciano", termo comumente usado para descrever a remoção de um líder por pessoas próximas a ele no poder.
O ódio de Biden a Kamala
Durante a entrevista, Trump foi além e sugeriu que o ressentimento de Biden por Kamala Harris é profundo. "Acho que Biden me odeia muito, mas talvez a odeie ainda mais. Isso é possível?", disse o candidato.
O ex-presidente já havia levantado anteriormente a hipótese de que Biden teria sido expulso da disputa eleitoral em favor de Kamala. Ele ainda questionou a nomeação da vice-presidente, apontando que ela não recebeu votos suficientes para justificar sua indicação.
"O maior escândalo da radiodifusão"
Em outro ponto da entrevista, Trump comentou a participação de Kamala Harris no programa "60 Minutes", da CBS, alegando que a emissora teria editado suas respostas para melhorar sua imagem.
Ele classificou a ação como o "maior escândalo da radiodifusão" e sugeriu que essa alteração poderia configurar um crime.
Donald Trump afirmou que a manipulação das respostas de Kamala pela CBS representaria interferência nas eleições e chegou a solicitar à Comissão Federal de Comunicações (FCC) que retirasse a concessão de transmissão da emissora. No entanto, a FCC respondeu que não revogaria a licença com base em discordâncias sobre conteúdo exibido.