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Trump afirma que Biden "odeia" Kamala

O ex-presidente dos EUA afirma que o Partido Democrata organizou um "golpe palaciano" contra o atual mandatário, e criticou uma emissora norte-americana por supostamente editar falas de Kamala para melhorar sua imagem perante o público.
Trump afirma que Biden "odeia" KamalaLegion-media.ru / Brian Cassella

O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou em entrevista ao programa "Bussin' With The Boys" que o presidente Joe Biden odeia a vice-presidente Kamala Harris. Segundo Trump, Biden teria sido forçado a abandonar a corrida eleitoral pelos próprios membros de seu partido.

De acordo com o ex-presidente, o Partido Democrata decidiu substituir Biden durante a campanha, em razão de seu fraco desempenho. Trump afirmou que o processo foi semelhante a um "golpe de Estado", algo que ele destacou como sem precedentes na política americana.

O candidato republicano ainda comparou a retirada de Biden a um "golpe palaciano", termo comumente usado para descrever a remoção de um líder por pessoas próximas a ele no poder.

O ódio de Biden a Kamala

Durante a entrevista, Trump foi além e sugeriu que o ressentimento de Biden por Kamala Harris é profundo. "Acho que Biden me odeia muito, mas talvez a odeie ainda mais. Isso é possível?", disse o candidato.

O ex-presidente já havia levantado anteriormente a hipótese de que Biden teria sido expulso da disputa eleitoral em favor de Kamala. Ele ainda questionou a nomeação da vice-presidente, apontando que ela não recebeu votos suficientes para justificar sua indicação.

"O maior escândalo da radiodifusão"

Em outro ponto da entrevista, Trump comentou a participação de Kamala Harris no programa "60 Minutes", da CBS, alegando que a emissora teria editado suas respostas para melhorar sua imagem. 

Ele classificou a ação como o "maior escândalo da radiodifusão" e sugeriu que essa alteração poderia configurar um crime.

Donald Trump afirmou que a manipulação das respostas de Kamala pela CBS representaria interferência nas eleições e chegou a solicitar à Comissão Federal de Comunicações (FCC) que retirasse a concessão de transmissão da emissora. No entanto, a FCC respondeu que não revogaria a licença com base em discordâncias sobre conteúdo exibido.