Trump afirma que Biden "odeia" Kamala
O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou em entrevista ao programa "Bussin' With The Boys" que o presidente Joe Biden odeia a vice-presidente Kamala Harris. Segundo Trump, Biden teria sido forçado a abandonar a corrida eleitoral pelos próprios membros de seu partido.
De acordo com o ex-presidente, o Partido Democrata decidiu substituir Biden durante a campanha, em razão de seu fraco desempenho. Trump afirmou que o processo foi semelhante a um "golpe de Estado", algo que ele destacou como sem precedentes na política americana.
O candidato republicano ainda comparou a retirada de Biden a um "golpe palaciano", termo comumente usado para descrever a remoção de um líder por pessoas próximas a ele no poder.
O ódio de Biden a Kamala
Durante a entrevista, Trump foi além e sugeriu que o ressentimento de Biden por Kamala Harris é profundo. "Acho que Biden me odeia muito, mas talvez a odeie ainda mais. Isso é possível?", disse o candidato.
O ex-presidente já havia levantado anteriormente a hipótese de que Biden teria sido expulso da disputa eleitoral em favor de Kamala. Ele ainda questionou a nomeação da vice-presidente, apontando que ela não recebeu votos suficientes para justificar sua indicação.
“Biden doesn’t like Kamala. He hates her. Biden hates me, but he hates her as much or more than he hates me. He can’t stand her.” pic.twitter.com/ahRxBZCnIR
— Autism Capital 🧩 (@AutismCapital) October 15, 2024
"O maior escândalo da radiodifusão"
Em outro ponto da entrevista, Trump comentou a participação de Kamala Harris no programa "60 Minutes", da CBS, alegando que a emissora teria editado suas respostas para melhorar sua imagem.
Ele classificou a ação como o "maior escândalo da radiodifusão" e sugeriu que essa alteração poderia configurar um crime.
Donald Trump afirmou que a manipulação das respostas de Kamala pela CBS representaria interferência nas eleições e chegou a solicitar à Comissão Federal de Comunicações (FCC) que retirasse a concessão de transmissão da emissora. No entanto, a FCC respondeu que não revogaria a licença com base em discordâncias sobre conteúdo exibido.