Uma mulher alega ter sido estuprada pelo rapper norte-americano Sean Combs, conhecido artisticamente como P. Diddy, depois de ter sido forçada a se despir sob ameaça. O incidente teria ocorrido em 2004, em Nova York, quando a vítima, uma caloura da faculdade, tinha 19 anos, de acordo com um processo judicial obtido pelo TMZ.
A jovem, natural do Tennessee, alega que após participar de uma sessão de fotos com uma amiga para promover o musical de Combs, Da Band, perto do campus de sua faculdade no Brooklyn, o rapper as convidou para uma festa no Manhattan Marriott Hotel.
Um funcionário do artista as levou para a suíte de reuniões. Lá, elas tentaram se misturar com os outros convidados que bebiam e ouviam música, mas foram levadas para uma sala separada. Quando a garota perguntou ao segurança que as acompanhava o motivo, ele respondeu: "Vocês sabem para que estão aqui".
De acordo com documentos judiciais, citados pela revista Rolling Stone, Combs lhes ofereceu bebidas e pediu que usassem cocaína, mas elas se recusaram. Diddy "tornou-se cada vez mais agressivo", a ponto de começar a tocá-las sem o consentimento delas. Quando elas resistiram, ele ordenou que a amiga da autora da ação "fizesse sexo oral nela ou então ele mataria as duas". Finalmente, ela obedeceu e implorou ao agressor que as deixasse ir embora.
Combs a ignorou e forçou a outra garota a tirar a roupa sob ameaça. "Ele finalmente a estuprou, enquanto ela implorava para que ele parasse", afirma o documento. Diddy disse à mulher que sairia do quarto, mas que ela deveria ser deixada sozinha no escuro ou "caso contrário, seria morta". Após 30 minutos, um segurança lhe disse que poderia sair e ela fugiu do hotel.
A Rolling Stone observa que a ação é uma das seis apresentadas na segunda-feira pelo advogado Tony Buzbee como parte das 120 que ele planeja apresentar contra o rapper por abuso, estupro e agressão sexual, conforme anunciou no início do mês. As queixas foram apresentadas no Distrito Sul de Nova York, de acordo com a Lei de Proteção às Vítimas de Violência de Gênero da cidade. Elas envolvem duas mulheres e quatro homens, e remontam a fatos ocorridos entre 1995 e 2021.