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Moraes vota por 17 anos de prisão em controverso caso de pastor ligado ao 8/1

PGR havia apontado para menção à histórico criminal de homônimo em decisões prévias do ministro.
Moraes vota por 17 anos de prisão em controverso caso de pastor ligado ao 8/1Legion-media.ru / Imago_v1

No sábado (3/2), Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação do pastor Jorge Luiz dos Santos, envolvido nos atos contra prédios institucionais federais do 8 de janeiro

O ministro votou para condenar o pastor de 69 anos a 17 anos de prisão. Também votou para que Santos pague uma multa indenizatória superior a 2,7 milhões de reais

O caso de Santos tem sido motivo de discussão e protestos. Na segunda-feira (29/1), Paulo Gonet, Procurador-Geral da República, manifestou-se contrário à prisão preventiva do pastor e solicitou a concessão de "liberdade provisória ao réu".

Em sua manifestação, Gonet apontou para um erro nas decisões de Alexandre de Moraes. O ministro do STF, em dezembro de 2023, negou o pedido de soltura apresentado pela defesa de Jorge Luis, alegando que o pastor possuía um histórico de antecedentes criminais.

Como observado pelo PGR, o histórico criminal apresentado por Moraes para justificar sua decisão não corresponde a Santos, mas sim a um homônimo dez anos mais novo do que o pastor. 

O erro provocou a manifestação de parentes do réu, que protestaram em frente ao STF, e discussões nas redes sociais.