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"Precisamos de diplomacia, não de armas e sanções": China sobre postura dos EUA em Gaza

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, criticou o apoio dos EUA a Israel com armamentos, destacando a necessidade de solução diplomática do conflito na Faixa de Gaza.
"Precisamos de diplomacia, não de armas e sanções": China sobre postura dos EUA em GazaLegion-media.ru / Kyodo

O conflito em Gaza só pode ser resolvido por meio de diplomacia, com o apoio da comunidade internacional e em conformidade com o direito internacional, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, na quarta-feira. Ela criticou a postura dos EUA em relação ao embate entre Israel e Hamas.

"Para encerrar este conflito, precisamos de vontade política e esforços diplomáticos, e não de armas, munições e sanções unilaterais", disse Mao durante uma coletiva, ao ser questionada sobre as sanções dos EUA contra aqueles que apoiam o Hamas.

Mao ressaltou que os EUA devem "cumprir seu papel" e agir em conformidade com o direito internacional, trabalhando para encerrar as hostilidades.

Ela também destacou que a comunidade internacional concorda com a "necessidade de reduzir as tensões, acabar com os combates e proteger os civis", observando que o conflito já resultou na morte de mais de 40 mil pessoas em Gaza, a maioria mulheres e crianças.

Postura dos EUA

Após o ataque das Brigadas Al Qassam, o braço militar do Hamas, a Israel em 7 de outubro de 2023, o governo norte-americano impôs sanções aos fornecedores de ajuda ao movimento palestino.

Em maio, o presidente dos EUA, John Biden, declarou que "o que está acontecendo lá não é genocídio", embora tenha descrito as operações militares de Israel em Gaza como "excessivas".

Em declarações mais recentes, Biden reafirmou seu apoio a Israel, aprovando um novo pacote de ajuda militar de US$ 8,7 bilhões ao país. Após o ataque recente do Irã, Biden declarou que os EUA "apoiam totalmente" Israel.