Ataque ucraniano deixa pelo menos 28 mortos e vários feridos em padaria em Donbass

Pelo menos 28 pessoas foram mortas em um ataque das Forças Armadas ucranianas à cidade de Lisichansk, na República Popular de Lugansk (Donbass), onde o prédio de um forno de pão foi destruído.

Dezenas de pessoas podem ser encontradas sob os escombros, comunicou o chefe da república, Leonid Pasetchnik. Enquanto isso, 10 pessoas foram hospitalizadas, de acordo com o Ministério de Emergências.

Pasetchnik declarou o domingo como um dia de luto pelas vítimas do bombardeio "bárbaro" da cidade.

Os investigadores militares russos estabeleceram preliminarmente que os tiros foram disparados de um sistema de lançadores múltiplos de foguetes HIMARS fabricado nos EUA.

O comissariado militar local indicou que as forças ucranianas visaram deliberadamente a população civil da cidade, sabendo que nos feriados há sempre uma grande concentração de pessoas na padaria. Enquanto isso, de acordo com as autoridades locais, a remoção dos destroços da padaria continuará durante a noite.

Quando o exército ucraniano se retirou, em junho de 2022, da cidade de Lisichansk, localizada perto da linha de frente, ele explodiu e destruiu parte dos prédios administrativos, lembra a mídia local. Além disso, importantes componentes de infraestrutura foram danificados durante os combates.

"'Gratidão' dos extremistas de Kiev".

Após os acontecimentos, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, denunciou "o novo ataque terrorista como 'gratidão' dos extremistas em Kiev pelo 'generoso' apoio financeiro dos países da UE".

"Os cidadãos da UE devem saber como seus impostos são usados: eles são usados para comprar sistemas de armas letais e enviá-los ao regime de Kiev, que os usa para matar civis", condenou. Ela disse que essa é "mais uma prova da natureza criminosa do regime de Kiev e de seus líderes" e "do fato de que as Forças Armadas ucranianas, como apontou o presidente russo Vladimir Putin, finalmente se tornaram uma organização terrorista". Zakharova prometeu que Moscou informará as organizações internacionais relevantes sobre esse "ato terrorista" do Governo de Vladimir Zelensky.