Rússia revela detalhes do plano de provocação com armas químicas da Ucrânia

As "provas" fabricadas do uso de substâncias tóxicas pela Rússia serão usadas durante uma sessão da Organização para a Proibição de Armas Químicas, apontou o tenente-general russo.

O regime de Kiev está preparando uma provocação de "bandeira falsa" para acusar a Rússia de realizar um ataque com armas químicas durante a operação militar especial, denunciou nesta segunda-feira o chefe das tropas de defesa radiológica, química e biológica das Forças Armadas russas, Igor Kirilov.

Kirilov afirmou que a "prova" fabricada sobre o uso de substâncias tóxicas pela Rússia será apresentada durante a 107ª sessão do Conselho Executivo da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que terá início em 8 de outubro.

"Kiev entregará 'provas' do uso de substâncias tóxicas pela Rússia aos representantes da OPAQ para um relatório supostamente 'independente'", acrescentou.

De acordo com Kirilov, a Ucrânia planeja solicitar a remoção dos representantes russos de seus cargos no Secretariado Técnico da OPAQ, caso a provocação sobre o suposto uso de substâncias tóxicas por Moscou tenha êxito.

Além disso, ele alertou que materiais relacionados ao suposto uso de substâncias tóxicas pela Rússia serão enviados ao Conselho de Segurança da ONU, como já foi feito em relação à Síria.

Kirilov destacou que o fornecimento excessivo de equipamentos de proteção individual para a Ucrânia é mais uma evidência de uma provocação iminente, e ressaltou que os EUA estão envolvidos na preparação de um novo acordo de armas nucleares com a Ucrânia.

"Acreditamos que mais uma plataforma internacional foi tomada com base na Organização para a Proibição de Armas Químicas, cujas atividades são totalmente controladas pelos EUA e usadas por eles para resolver disputas políticas com países que consideram indesejáveis", concluiu.