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Irã promete "resposta esmagadora" se Israel "ousar" responder a seu ataque
A missão iraniana na ONU descreveu os ataques como "uma resposta legal, racional e legítima".
A missão do Irã nas Nações Unidas classificou os ataques do país a Israel como "uma resposta legal, racional e legítima do Irã aos atos terroristas do regime sionista".
Em uma postagem em sua conta no X, a missão alertou Tel Aviv sobre as consequências de uma possível retaliação. "Se o regime sionista ousar responder [aos ataques] ou cometer outros atos de maldade, haverá uma resposta subsequente e esmagadora", afirmaram.
Os representantes iranianos acrescentaram que os ataques israelenses tinham como alvo "cidadãos e interesses iranianos" e que estavam violando a soberania nacional da nação persa.
Iran’s legal, rational, and legitimate response to the terrorist acts of the Zionist regime—which involved targeting Iranian nationals and interests and infringing upon the national sovereignty of the Islamic Republic of Iran—has been duly carried out. Should the Zionist regime…
— I.R.IRAN Mission to UN, NY (@Iran_UN) October 1, 2024
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram na terça-feira que o Irã havia lançado mísseis contra o país e pediram à população que permanecesse em alerta. O aviso ocorreu horas depois que um funcionário sênior da Casa Branca alertou sobre um iminente ataque de mísseis balísticos iranianos.
Relatórios preliminares da imprensa local indicam que pelo menos 150 mísseis balísticos foram lançados. A rádio militar israelense, citada pela Reuters, falou em 200 mísseis.
Anteriormente, Teerã prometeu responder a Tel Aviv pelo assassinato de várias de suas autoridades. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Seyed Abbas Araghchi, afirmou no domingo que a morte do general de brigada Abbas Nilforooshan, vice-chefe de operações da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, em um ataque aéreo israelense em Beirute, terá consequências. "Sem dúvida, esse crime horrível do regime sionista agressor não ficará sem resposta", disse.
Por sua vez, o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (CGRI) do Irã declarou que os ataques com mísseis também são uma retaliação pelo assassinato dos líderes do Hamas, Ismail Haniya, e do movimento xiita Hezbollah, Hassan Nasrallah.