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Vantagem de Kamala entre latinos diminui, aponta pesquisa
A pesquisa também revela uma crescente preocupação dos eleitores latinos quanto ao custo de vida e à economia, refletindo mudanças nas intenções de voto.
A vice-presidente dos EUA e candidata democrata nas eleições de novembro, Kamala Harris, está à frente de seu oponente republicano, o ex-presidente Donald Trump, nas intenções de voto de eleitores latinos.
No entanto, a liderança dos democratas entre os eleitores latinos continua diminuindo, de acordo com uma pesquisa da Telemundo, NBC News e CNBC divulgada no domingo. Este é o menor nível de intenção de voto latino para os democratas em quatro ciclos presidenciais, segundo a NBC.
O apoio a Kamala foi de 54% entre o eleitorado latino, enquanto Trump obteve 40%. Outros 6% disseram que não tinham certeza ainda ou não iriam votar. A margem de erro da pesquisa é de cerca de 3,1 pontos percentuais.
Embora a liderança de 14 pontos de Kamala seja uma melhora em comparação à que o atual presidente, Joe Biden, tinha antes dele desistir da corrida, a vantagem ainda é menor que a dos candidatos democratas nas eleições de 2012 (39 pontos), 2016 (50 pontos) e 2020 (36 pontos).
Além disso, 54% dos entrevistados disseram que preferem que o Congresso seja controlado pelo Partido Democrata, em comparação com 42% que preferem os republicanos, o que também representa uma diferença muito menor em comparação com anos anteriores.
Quem seria melhor para a América Latina?
A pesquisa perguntou aos eleitores latinos qual candidato presidencial seria melhor para proteger os direitos dos imigrantes, proteger a fronteira e combater o crime, além de lidar com questões relacionadas ao aborto, à economia e ao aumento do custo de vida.
Os entrevistados classificaram Kamala como melhor em relação aos direitos dos imigrantes (39 pontos à frente de Trump), ao aborto (32 pontos) e ao crime (5 pontos). Em contraste, Trump liderou em relação ao combate à inflação e ao custo de vida (9 pontos) e à economia (4 pontos), além de segurança e controle de fronteiras (13 pontos). A maioria dos latinos entrevistados, 54%, disse que o custo de vida e a economia são suas principais preocupações.